terça-feira, 1 de novembro de 2011

O que é o transtorno do pânico?

O transtorno do pânico, também conhecido popularmente como síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade. Esta condição bastante comum se caracteriza pela ocorrência de ataques de ansiedade intensa que ocorrem sem um motivo aparente, onde, além de intensa sensação de medo ou ansiedade, o indivíduo apresenta diversos sintomas físicos, como falta de ar, suores, sensação de frio ou calor, cólicas abdominais, vontade de urinar, taquicardia. Algumas vezes a pessoa pode ter a sensação de estar "fora de si" (chamada pelos médicos de despersonalização) ou de "estar fora da realidade" (chamada de desrealização) ou de sensação de que vai ter um ataque cardíaco ou morrer. Esta última característica é o que faz com que frequentemente, quem tem um ataque de pânico vá a prontos- socorros, a hospitais gerais ou que insista em procurar clínicos gerais ou cardiologistas insistindo que há algo errado com o seu corpo.
Estes ataques em geral são curtos, mas podem ser extremamente intensos e desagradáveis para o indivíduo. O medo de ter um ataque de pânico, especialmente quando um deles ocorreu em locais em que seria difícil para o indivíduo escapar, obter ajuda ou que pudesse expor a pessoa a alguma situação vergonhosa pode levar a um quadro secundário chamado de agorafobia. Na agorafobia, a pessoa passa a evitar ambientes com estas características ou passa a frequentá-los somente acompanhado por alguém em quem a pessoa confie. Exemplos comuns de agorafobia incluem pessoas que deixam de pegar ônibus ou metrô, que não conseguem ir a shoppings, supermercados, igrejas, etc. O transtorno do pânico, especialmente quando acompanhado pela agorafobia, pode levar a importante incapacitação da pessoa, já que ela pode deixar de ir ao trabalho ou à escola ou às suas atividades de lazer.
O transtorno do pânico é tratado com medicamentos ou psicoterapia, isoladamente ou em conjunto. As medicações para o transtorno do pânico incluem os antidepressivos, especialmente a s medicações mais modernas (da classe dos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina) e de ansiolíticos (ou calmantes). Enquanto os ansiolíticos aliviam os sintomas, os antidepressivos é que tratam realmente os desequilíbrios nos neurotransmissores que estão relacionados à doença.
Como uma mensagem final, é importante que os portadores de transtorno do pânico sejam encaminhados o mais rápido possível para tratamento, antes do desenvolvimento da agorafobia ou dos prejuízos que a doença possa causar.

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