Essa pergunta é repetida quase que diariamente no meu consultório, o que é , até certo ponto surpreendente, considerando-se o tempo em que os genéricos estão sendo comercializados. Para que a gente esclareça bem essa questão, é preciso distinguir três categorias de medicamentos: os genéricos, os similares e os medicamentos de referência. Os genéricos são aqueles medicamentos que contém o mesmo fármaco (pincípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica do medicamento de referência no país. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade. Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada. Já os medicamentos de referência são, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida. Assim, se você quiser, poderá, sim usar um medicamento genérico, pois o efeito tende a ser o mesmo.
Para obter uma lista completa de medicamentos genéricos procure o site da ANVISA: www.anvisa.gov.br